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domingo, 15 de novembro de 2020

ASPECTOS FÍSICOS E CARACTERÍSTICAS GERAIS DA ECONOMIA ASIÁTICA - 2º SEMESTRE

 

9º ANO – ASPECTOS FÍSICOS E CARACTERÍSTICAS GERAIS DA ECONOMIA ASIÁTICA - 2º SEMESTRE

 

Orientação: Leia com atenção e cole em seu caderno – Não é necessário devolver na escola

Objetivo: Identificar as principais características gerais dos tigres asiáticos/Japão e seu pleno desenvolvimento.

Fontes confiáveis para utilizadas na construção deste texto:

www.webgeo.net.br

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/tigres-asiaticos.htm

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/modelo-japones-ascensao-crise.htm

 

Tigres Asiáticos e os novos tigres asiáticos

 


Na década de 1970, quatro países da Ásia (Cingapura, Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan) apresentaram um acelerado processo de industrialização. Em razão da agressividade administrativa e da localização dos países, eles ficaram conhecidos mundialmente como Tigres Asiáticos. O modelo industrial desses países é caracterizado como IOE (Industrialização Orientada para a Exportação), ou seja, as indústrias transnacionais que se estabeleceram nesses países e as empresas locais implantaram um parque industrial destinado principalmente ao mercado exterior.


Cingapura

 

Cingapura, Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan utilizaram métodos diferentes para o desenvolvimento econômico, no entanto, essas nações apresentaram aspectos comuns, como forte apoio do governo, proporcionando infraestrutura necessária (transporte, comunicações e energia), financiamento das instalações industriais e altos investimentos em educação e em qualificação profissional. Além disso, esses países (exceto Coreia do Sul) adotaram uma política de incentivos para atrair as indústrias transnacionais. Foram criadas Zonas de Processamento de Exportações (ZPE), com doações de terrenos e isenção de impostos pelo Estado.

Diferentemente dos outros Tigres Asiáticos, a Coreia do Sul demonstrou resistência a instalações de empresas transnacionais em seu território. O desenvolvimento industrial do país baseou-se nos chaebols, que se caracteriza por redes de empresas com fortes laços familiares. Quatro grandes chaebols controlam a economia coreana e têm forte atuação no mercado internacional: Hyunday, Daewoo, Samsung e Lucky Gold Star. Somente na década de 1980 começaram a entrar transnacionais na Coreia do Sul, entretanto estas são associadas a empresas coreanas.



Os Novos Tigres Asiáticos

 

Em consequência do grande desenvolvimento econômico dos Tigres Asiáticos, houve uma expansão para os países vizinhos do sudeste, o que proporcionou um processo de industrialização na Indonésia, Vietnã, Malásia, Tailândia e Filipinas. Além dos investimentos dos quatro Tigres originais, os novos Tigres passaram a fazer parte das redes de negócios de empresas dos Estados Unidos, do Japão e de outros países desenvolvidos. Nesses novos Tigres foram instaladas indústrias tradicionais, como têxteis, calçados, alimentos, brinquedos e produtos eletrônicos. Nesses países há mão de obra menos qualificada que a encontrada nos quatro Tigres originais, porém, muito mais barata. Milhares de pequenas empresas produzem mercadorias sob encomenda, criadas e planejadas em outros países do mundo.

 

 

 

 

Modelo japonês: ascensão e crise

 

modelo japonês de gestão e desenvolvimento econômico caracterizou-se pelo crescimento do país no período pós-guerra, que foi responsável pela operacionalização de um sistema econômico baseado nos avanços tecnológicos e que colocou o Japão no segundo lugar entre as maiores economias do mundo durante os anos 1990.

Durante a Segunda Grande Guerra (1939-1945), o Japão sofreu duramente com os ataques nucleares em Hiroshima e Nagazaki, além de algumas sanções militares impostas pelos países vencedores do conflito. Por outro lado, o período que se sucedeu ficou marcado pela rápida recuperação e pelos avanços econômicos do país, graças aos investimentos em tecnologias e à ajuda econômica fornecida pelos Estados Unidos, denominada por Plano Colombo.

Sabe-se que os fatores naturais do país são um empecilho para o seu desenvolvimento econômico. Boa parte de seu território é formada por cadeias de montanhas e relevo bastante acidentado, o que prejudica a moradia e a agricultura. Com isso, o país importa grande parte da matéria-prima que necessita para a produção. Além disso, em um território equivalente ao estado de Goiás, vive uma população que se aproxima do número de habitantes de todo o Brasil, caracterizando uma das maiores densidades demográficas do mundo.

Por isso, o modelo econômico japonês necessitava de combinar qualidade com produtividade em seu modelo produtivo. Então, o país iniciou um pesado investimento em tecnologias, resultando em uma grande quantidade de exportações, principalmente para os EUA, o que foi responsável pelo grande desenvolvimento econômico do país, chamado de “Milagre Japonês”.

Com uma economia baseada na importação de matérias-primas e na exportação de produtos de alta tecnologia, com boa qualidade e a preços baixos, o Japão tornou-se, nos anos 1990, a segunda maior economia mundial.

Entretanto, depois disso, o modelo econômico japonês demonstrou sinais de esgotamento.

Em primeiro lugar, os demais países do globo também realizaram importantes avanços no desenvolvimento tecnológico, de forma que muitos deles conseguiram avanços iguais ou superiores aos japoneses, com custos inferiores e qualidade semelhante em seus produtos.  Em segundo lugar, emergiram no contexto da economia internacional alguns concorrentes que começaram a ganhar mercados e a tomar espaços que antes eram hegemonizados pelo mercado japonês, como a China e os Tigres Asiáticos.

Outro fator preponderante nesse processo foi a extrema dependência do país em exportar seus produtos. Com as quedas dessas exportações, a economia do Japão reduziu o seu crescimento. Tal declínio está associado não tão somente aos novos concorrentes, mas também à recusa de alguns países em importar do Japão por este não importar grandes somas de mercadorias desses países. Atualmente, o maior exportador do mundo é a China.

Para piorar esse cenário, emergiu a partir de 2007 uma série de crises econômicas que afetou os Estados Unidos e, principalmente, a Europa, o que reverberou no crescimento da economia Japonesa.


Apesar de ainda serem muito fortes, as indústrias japonesas vêm perdendo espaço no mercado mundial.

Para mudar esse cenário, os especialistas são unânimes em dizer que é preciso reduzir a dependência da economia japonesa das importações, fortalecendo o mercado interno e incentivando, inclusive, a compra de produtos estrangeiros, a fim de facilitar o aumento das exportações.

 

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