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quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Revolução Cubana
















Texto de apoio:

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-cubana.htm

Revolução Cubana foi um processo revolucionário que aconteceu em Cuba, uma ilha localizada no Caribe, em 1959. Esse processo foi conduzido por um movimento guerrilheiro que atuava de uma região remota da ilha chamada Sierra Maestra e teve como lideranças Fidel Castro e Ernesto “Che” Guevara. Os guerrilheiros cubanos que a princípio conduziam um movimento revolucionário nacionalista, foram os responsáveis por derrubar a ditadura de Fulgêncio Batista.

Acesse também: Entenda a história de um dos conflitos mais marcantes da história do século XX

Resumo

A Revolução Cubana foi conduzida por Fidel Castro, líder de uma guerrilha instalada no interior do território cubano. A guerrilha liderada por Fidel buscava derrubar a ditadura de Fulgêncio Batista, instalada no país desde 1952 por meio de um golpe militar. Após idas e vindas, o movimento instalou-se em Sierra Maestra e foi realizando ataques, os quais resultaram na derrubada do governo cubano.

O novo governo cubano que se estabeleceu tinha em Fidel Castro seu grande nome e realizou uma série de mudanças no país, que atraíram a atenção dos Estados Unidos. Os americanos, insatisfeitos, romperam relações com Cuba e tentaram derrubar o governo cubano em 1961. A quebra de relações com os EUA resultou na aliança dos cubanos com a União Soviética.

Líderes da Revolução Cubana

O revolucionário argentino Ernesto “Che” Guevara foi um dos grandes nomes da Revolução Cubana.*
O revolucionário argentino Ernesto “Che” Guevara foi um dos grandes nomes da Revolução Cubana.*

A Revolução Cubana teve como grande nome Fidel Castro, mas outros nomes importantes dessa revolução foram Raúl Castro (irmão de Fidel), Ernesto “Che” Guevara (o grande nome da luta revolucionária na América Latina) e Camilo Cienfuegos.

Antecedentes

Até o final do século XIX, Cuba havia sido colônia espanhola, e sua independência foi conquistada em 1898 com a intervenção dos Estados Unidos no país caribenho. O fim da colonização espanhola não significou necessariamente o fim da exploração de Cuba. A intervenção dos EUA fez com que o país passasse para o raio de influência norte-americana.

Cuba tornou-se praticamente um quintal dos Estados Unidos, e a influência de empresas americanas cresceu consideravelmente ao longo do século XX. O símbolo da influência dos Estados Unidos era a Emenda Platt, tratado em que Cuba aceitava que os Estados Unidos interviessem no país sempre que considerassem necessário.

A Emenda Platt também estipulava que bases navais americanas seriam desenvolvidas no país e que Cuba venderia ou alugaria terras para que os Estados Unidos pudessem explorar carvão. Nesse contexto, Cuba, na primeira metade do século XX, desenvolveu-se à sombra do interesse americano e, assim, os seus governos funcionavam para atender a esses interesses.

No contexto da Revolução Cubana, o país caribenho era governado por Fulgêncio Batista, um ditador que mantinha um governo extremamente corrupto. Fulgêncio assumiu o poder em Cuba com um golpe realizado em 10 de março de 1952 contra o então presidente, Carlos Prío Socarrás.

Fulgêncio Batista manteve uma ditadura militar perseguindo seus opositores, implantando a censura e governando para atender aos interesses dos Estados Unidos. A ascensão ao poder de Fulgêncio Batista foi a grande responsável por iniciar um movimento revolucionário de oposição.

Nesse momento, surgiu Fidel Castro como liderança revolucionária em Cuba. O movimento revolucionário cubano que surgiu nesse contexto, conforme evidenciam os historiadores, não era um movimento de viés socialista ou comunista. Tratava-se de um movimento estritamente nacionalista para derrubar Fulgêncio Batista e acabar com a dependência de Cuba em relação aos Estados Unidos.

Acesse também: Conheça a história da guerra que dividiu as Coreias

Revolução Cubana

Fidel Castro foi o grande líder da Revolução Cubana e conduziu este processo de 1953 a 1959, tornando-se depois no governante de Cuba.**
Fidel Castro foi o grande líder da Revolução Cubana e conduziu este processo de 1953 a 1959, tornando-se depois no governante de Cuba.**

O ponto de partida para a Revolução Cubana foi o ataque contra o Quartel de Moncada no dia 26 de julho de 1953. Esse quartel do exército cubano era um arsenal de armamentos, e o ataque aconteceu com uma guerrilha liderada por Fidel Castro e formada por pouco mais de uma centena de homens.

Fidel Castro esperava que o ataque contra o quartel pudesse ser o início de uma mobilização nacional contra Fulgêncio Batista. O movimento, porém, fracassou, e muitos dos guerrilheiros que lutaram ao lado de Fidel Castro foram mortos ou presos. Fidel e Raul Castro foram presos, sendo Fidel condenado a 15 anos de prisão.

Dois anos depois, no entanto, Fidel Castro e diversos outros presos políticos foram libertados pelo governo de Fulgêncio Batista. Fidel e um grupo de seguidores exilaram-se no México e lá organizaram um novo movimento para derrubar a ditadura em curso em Cuba. Durante esse período no México, Fidel conheceu Ernesto “Che” Guevara, revolucionário argentino que resolveu aderir à luta dos cubanos.

No México, Fidel Castro e seus seguidores criaram o “Movimento 26 de Julho” em homenagem ao ataque realizado contra o Quartel Moncada em 1953. Uma vez que o movimento revolucionário de Fidel reorganizou-se no México, foram realizados os preparativos para que retornassem a Cuba.


Os revolucionários cubanos retornaram para Cuba em um iate, mas foram recebidos pelo exército cubano com um duro ataque. Derrotados nesse ataque, esconderam-se na região de Sierra Maestra e de lá, novamente, foram reorganizar a guerrilha com o objetivo de derrubar Fulgêncio Batista.

Entre 1956 e 1959, os revolucionários cubanos lutaram contra os exércitos de Fulgêncio Batista. Pouco a pouco foram impondo derrotas ao governo e conquistando o apoio tanto da população rural quanto da população urbana. A derrota de Fulgêncio, no entanto, foi súbita, uma vez que só em 1958 os guerrilheiros conseguiram conquistar uma cidade de mais de mil habitantes|1|.

A queda de Fulgêncio Batista aconteceu oficialmente em 1º de janeiro de 1959, quando ele fugiu de Cuba. A derrota é explicada pelo historiador Eric Hobsbawm da seguinte maneira:

Fidel venceu porque o regime de Batista era frágil, não tinha apoio real, a não ser o motivado pela conveniência e o interesse próprio, e era liderado por um homem tornado indolente por longa corrupção. Desmoronou assim que a oposição de todas as classes políticas, da burguesia democrática aos comunistas, se uniram contra ele, e os próprios agentes, soldados, policiais e torturadores do ditador concluíram que o tempo dele se esgotara|2|.

O desgaste do governo e a atuação dos guerrilheiros cubanos foram os grandes responsáveis pela queda de Batista. A data que marca a vitória dos guerrilheiros é 1º de janeiro de 1959, dia em que Fulgêncio Batista fugiu. Fidel Castro, o grande líder dessa revolução, chegou em Havana no dia 8 de janeiro.

O novo governo estabeleceu Manuel Urrutia na presidência de maneira provisória e Fidel Castro como primeiro-ministro. A partir de 1959, começaram a ser implantadas diversas reformas no país. As mudanças promovidas no campo da economia desagradaram profundamente aos Estados Unidos e causaram o rompimento das relações entre Cuba e os americanos.

O novo governo cubano tentou diversificar a economia do país para reduzir a dependência do açúcar e também promover certa industrialização. Ambas fracassaram. Além disso, o governo cubano promoveu a reforma agrária e nacionalizou a exploração dos recursos e as empresas instaladas no país.

Com essas ações, os Estados Unidos opuseram-se abertamente contra o governo cubano e passaram a organizar medidas para sabotar Cuba. Uma das ações mais conhecidas organizadas pelos americanos foi o ataque conduzido em 1961: a Invasão da Baía dos Porcos. Nessa ocasião, dissidentes cubanos financiados pela CIA tentaram invadir o país.

A oposição dos Estados Unidos às medidas tomadas por Cuba é compreendida melhor dentro do contexto da Guerra Fria, conflito político e ideológico que dividiu o mundo em dois blocos: um de orientação capitalista, liderado pelos Estados Unidos, e outro de orientação socialista, liderado pela União Soviética.

As medidas tomadas por Cuba desagradavam aos Estados Unidos e, por isso, os revolucionários cubanos começaram a ser acusados de serem comunistas, apesar das negativas de Fidel Castro de ser ideologicamente alinhado ao comunismo. As ações dos Estados Unidos contra Cuba pavimentaram o caminho que levou a ilha caribenha a associar-se com a União Soviética, a grande inimiga dos americanos.

Entre 1960 e 1961, os Estados Unidos tomaram uma série de medidas para sufocar a economia cubana. Procurando uma alternativa, os cubanos aproximaram-se dos soviéticos. Em janeiro de 1961, os Estados Unidos formalmente romperam relações diplomáticas com Cuba. A respeito do caráter ideológico dessa revolução e como um movimento não comunista aproximou-se da União Soviética, Eric Hobasbawm afirma que:

Embora radicais, nem Fidel Castro, nem qualquer de seus camaradas eram comunistas, nem (com duas exceções) jamais disseram ter simpatias marxistas de qualquer tipo. Na verdade, o Partido Comunista cubano, […], era notadamente não simpático a Fidel, até que algumas de suas partes juntaram-se a ele, meio tardiamente, em sua campanha […].

No entanto, tudo empurrava o movimento fidelista na direção do comunismo, desde a ideologia social revolucionária […], até o anticomunismo apaixonado dos EUA na década de 1950 do senador McCarthy, que automaticamente inclinava os rebeldes latinos anti-imperialistas a olhar Marx com mais bondade. A Guerra Fria global fez o resto. Se o novo regime antagonizasse os EUA, o que era quase certo que faria, quando nada ameaçando os investimentos americanos, podia contar com os quase certos garantia e apoio do maior antagonista dos EUA|3|.

Em razão da aproximação de Cuba com a União Soviética por causa das tentativas americanas de derrubar o governo cubano, Cuba abraçou o comunismo como ideologia de seu governo. A aproximação de Cuba com a União Soviética resultou, em 1962, em um dos capítulos mais tensos e delicados de toda a história da Guerra Fria: a Crise dos Mísseis, em Cuba.

Fidel Castro, falecido em 2016, foi primeiro-ministro de Cuba de 1959 a 1976. De 1976 a 2008, foi presidente do país, sendo sucedido por seu irmão, Raúl Castro.

Guerra Fria - Introdução ao conteúdos

Olá, pessoal!

Nesta postagem deixo selecionado alguns materiais de estudos para a Guerra Fria!

Capriche em seus estudos e leia com atenção!


Videoaula sobre a Corrida espacial

Videoaula sobre a Guerra Fria

























Texto de apoio:

 Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/guerra-fria.htm

Guerra Fria aconteceu entre 1947 e 1991 e marcou a polarização do mundo em dois blocos: um liderado pelos americanos e outro pelos soviéticos. Essa polarização gerou um conflito político-ideológico entre as duas nações e seus respectivos blocos, cada qual defendendo os seus interesses e a sua ideologia.

A Guerra Fria nunca gerou um conflito armado direto entre Estados Unidos (EUA) e União Soviética (URSS), mas o conflito de interesses entre os dois países resultou em conflitos armados ao redor do mundo e em uma disputa que ocorreu em diversos níveis como a economia, a diplomacia, a tecnologia etc.

Acesse tambémConheça a tentativa de reforma que abalou o bloco comunista na Guerra Fria

O que causou o início da Guerra Fria?

O discurso de Harry Truman, em 1947, marcou o início da Guerra Fria.
O discurso de Harry Truman, em 1947, marcou o início da Guerra Fria.

A Guerra Fria foi iniciada logo após a Segunda Guerra Mundial, conflito que aconteceu entre 1939 e 1945. Ao final desse conflito, EUA e URSS saíram como as duas grandes potências mundiais e essa situação contribuiu para o surgimento de um cenário de polarização. O início da rivalidade entre americanos e soviéticos no pós-guerra é debatido pelos historiadores.

Considera-se que a Guerra Fria iniciou-se por meio de um discurso realizado por Harry Truman, no Congresso americano, em 1947. Nesse discurso, o presidente americano solicitava verba para combater o avanço do comunismo na Europa e alegava que era papel do governo americano combater o avanço da influência soviética.


Com isso, iniciou-se a Doutrina Truman, ideologia que englobou as medidas realizadas pelo governo americano para conter o avanço do comunismo na Europa. Uma das etapas dessa doutrina foi o Plano Marshall, o plano de recuperação da Europa destruída pela guerra. O objetivo desse plano era aumentar a influência americana na Europa, e os soviéticos percebendo isso proibiram os países de seu bloco a aderirem ao Plano Marshall.

O discurso praticado pela Doutrina Truman utilizava de um discurso alarmista que colocava o governo soviético como um governo expansionista. O governo americano, no entanto, sabia que a postura dos soviéticos era uma postura defensiva, porque o país estava destruído pela guerra e buscava garantir seus interesses apenas na sua zona de influência.

Além disso, outro ponto importante é que as dificuldades econômicas que os países europeus enfrentariam no pós-guerra poderiam abrir espaço para o avanço do comunismo e isso preocupava os americanos. Assim, os americanos desenvolveram um discurso maniqueísta, que foi responsável por polarizar a relação entre as duas nações.

Os soviéticos, que, a princípio, interessavam-se apenas em garantir o controle sobre sua zona de influência, acabaram incorporando o discurso maniqueísta, o que concretizou a polarização que marcou a Guerra Fria.

Características

Dentre as características da Guerra Fria (1947-1991), destacam-se:

  • Polarização: por meio de dois blocos, um sob influência americana e outro sob influência soviética, foi a grande marca da Guerra Fria. Com isso, americanos e soviéticos possuíam uma retórica agressiva contra seu adversário e tinham aliados estratégicos. Houve uma tentativa de alguns países de realizarem uma política externa independente, sem que fosse necessário aliarem-se a algum dos dois países.

  • Corrida armamentista: a disputa entre as duas nações e a procura por mostrar-se como força hegemônica motivaram ambos a investirem pesadamente no desenvolvimento de armas de destruição em massa, as bombas nucleares e termonucleares.

  • Corrida espacial: a disputa entre as duas nações manifestou-se também na área tecnológica e, entre 1957 e 1975, concentrou-se na exploração do espaço.

  • Interferência estrangeira: os dois países realizaram, ao longo dos anos de Guerra Fria, uma série de interferências em nações estrangeiras como forma de garantir seus interesses. O Brasil, por exemplo, foi alvo disso quando os americanos apoiaram o golpe militar de 1964.

Acesse tambémConheça a história da Tsar Bomb, a bomba mais potente da história

Acontecimentos mais importantes da Guerra Fria

A tensão gerada pela Guerra Fria repercutiu de inúmeras maneiras no mundo ao longo da história humana. Destacaremos algumas informações desses acontecimentos abaixo:

  • Revolução Chinesa

A China foi um dos locais influenciados pela ideologia comunista e, desde a década de 1920, o país vivia uma guerra civil travada por nacionalistas (apoiados pelo EUA) e comunistas (apoiados pela URSS). Depois do fim da 2ª Guerra, a guerra civil retomou, e os comunistas conseguiram se impor e conquistaram o poder do país em 1949. O avanço do comunismo pela China alarmou os americanos e fez com que pesados investimentos dos EUA fossem destinados a locais como Japão e Coreia do Sul.

  • Guerra da Coreia

A Guerra da Coreia foi travada entre 1950 e 1953 e contou com o envolvimento de soldados americanos e soviéticos.
A Guerra da Coreia foi travada entre 1950 e 1953 e contou com o envolvimento de soldados americanos e soviéticos.

Esse foi o primeiro grande conflito, depois da Segunda Guerra Mundial, e aconteceu entre 1950 e 1953. Esse conflito foi resultado da divisão da Península da Coreia, feita por americanos e soviéticos, em 1945. O norte, governado por comunistas, e o sul, governado por um governo capitalista.

A tensão desenvolvida entre os dois lados, entre 1945 e 1950, levou os norte-coreanos a invadirem a Coreia do Sul. O objetivo era reunificar a Coreia sob um governo comunista. Os soviéticos participaram do conflito às escondidas, e os americanos entraram no conflito já em 1950. O conflito foi encerrado sem vencedores e a península permanece dividida até hoje.

  • Crise dos Mísseis em Cuba

O momento de maior tensão em toda a Guerra Fria ficou conhecido como Crise dos Mísseis e aconteceu em Cuba, em 1962. Cuba havia passado por uma revolução nacionalista, em 1959, e um tempo depois aliou-se com os soviéticos por causa dos embargos americanos. Em 1962, os soviéticos resolveram instalar uma base de mísseis em Cuba e deu início à crise diplomática.

Os mísseis instalados em Cuba não representavam séria ameaça aos americanos, mas prejudicavam a imagem do presidente John F. Kennedy. Com isso, o governo americano ameaçou os soviéticos de guerra, caso os mísseis soviéticos não fossem retirados. Duas semanas depois, os soviéticos retiraram os mísseis de Cuba e, em troca, os americanos retiraram mísseis da Turquia.

  • Guerra do Vietnã

Guerra do Vietnã aconteceu entre 1959 e 1975 e foi um dos momentos mais tensos dos EUA na Guerra Fria. Nessa guerra, Vietnã do Norte e Vietnã do Sul travavam um conflito aos mesmos moldes do que havia acontecido na Coreia. Os americanos, em socorro aos sul-vietnamitas, invadiram o país e passaram a lutar contra o Vietnã do Norte.

A Guerra do Vietnã foi cara para a economia americana e custou milhares de vidas ao seu exército, que se retirou do país, em 1973, derrotados. Em 1976, o país foi unificado sob domínio do governo do Vietnã do Norte.

  • Guerra do Afeganistão de 1979

Esse é o conhecido “Vietnã dos soviéticos”. Os soviéticos invadiram o Afeganistão, em 1979, em apoio do governo comunista daquele país contra os rebeldes fundamentalistas islâmicos que atuavam, sobretudo, no interior afegão. Ao longo de dez anos de conflito, os soviéticos lutaram em vão contra as forças rebeldes. Exauridos economicamente, os soviéticos retiraram-se do Afeganistão, em 1989.

  • Alemanha na Guerra Fria

A Alemanha foi um local de extrema importância durante a Guerra Fria, porque ali a polarização manifestou-se de forma intensa. O país foi dividido em zonas de influência, no fim da 2ª Guerra, e elas resultaram no surgimento de duas Alemanhas: a Alemanha Ocidental, aliada dos EUA, e a Alemanha Oriental, aliada da URSS.

Essa divisão também foi refletida em Berlim que, a partir de 1961, foi dividida por um muro construído pelo governo da Alemanha Oriental, em parceria com a União Soviética. Os comunistas queriam colocar fim a evasão de população da Alemanha Oriental para Berlim Ocidental. O Muro de Berlim permaneceu de pé por 28 anos e foi o símbolo da polarização causada pela Guerra Fria.

Acesse tambémEntenda como ocorreu a queda do Muro de Berlim

Cooperação política e militar

Ao longo dos anos da Guerra Fria, americanos e soviéticos procuraram garantir sua influência sobre seu bloco e para isso criaram grupos que realizaram a cooperação econômica, política e militar entre seus aliados.

  • Plano Marshall e Comecon: o Plano Marshall, como citado, foi criado pelos EUA para financiar a reconstrução da Europa e conter o avanço do comunismo. Os soviéticos, em represália, criaram o Conselho para Assistência Econômica Mútua, o Comecon, que garantia apoio econômico aos países do bloco comunista.

  • Otan e Pacto de Varsóvia: a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) foi criado como uma aliança militar entre os países alinhados aos Estados Unidos, em 1949. O Pacto de Varsóvia, por sua vez, criado em 1955, visava a garantir a segurança dos países do bloco comunista.

Fim da Guerra Fria

A abertura da URSS aconteceu durante o governo de Mikhail Gorbachev.**
A abertura da URSS aconteceu durante o governo de Mikhail Gorbachev.**

A partir da década de 1970, a economia da União Soviética começou a entrar em crise. A crise foi resultado da falta de ações do governo soviético para dinamizar a economia do país, que já demonstrava estar em atraso tecnológico e econômico em relação às grandes potências mundiais, e os indicadores sociais do país começaram a cair.

A disparada no valor do petróleo criou um clima de falsa prosperidade, que impediu que reformas na economia soviética acontecessem. O envolvimento do país na Guerra do Afeganistão e o acidente nuclear que aconteceu em Chernobyl, em 1986, contribuíram para o fim da URSS, pois impuseram pesados gastos a um país com uma economia já fragilizada.

O último presidente soviético, Mikhail Gorbachev, começou a realizar reformas (Glasnost e Perestroika) de abertura do país para o Ocidente, sobretudo na economia, e essas levaram ao desmantelamento da União Soviética. Quando Gorbachev renunciou, em 25 de dezembro de 1991, a URSS foi dissolvida e isso marcou o fim da Guerra Fria.

domingo, 15 de agosto de 2021

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Apresentações Google - Introdução

 Fonte do texto: https://support.google.com/docs/answer/2763168?hl=pt-BR&co=GENIE.Platform%3DDesktop

Como usar o Apresentações Google

Quer aproveitar ao máximo o Documentos Google no trabalho ou na escola? Inscreva-se para um teste gratuito do Google Workspace.

O Apresentações Google é um aplicativo de apresentação on-line que permite criar e formatar apresentações e trabalhar com outras pessoas.

Etapa 1: Criar uma apresentação

Para criar uma nova apresentação:

  1. Abra a página inicial do Apresentações Google em slides.google.com.
  2. No canto superior esquerdo, em "Iniciar uma nova apresentação", clique em Nova Adicionar. A nova apresentação será criada e aberta.

Você também pode criar novas apresentações no URL https://slides.google.com/create.

Etapa 2: Editar e formatar uma apresentação

Você pode adicionar, editar ou formatar textos, imagens ou vídeos em uma apresentação.

Etapa 3: Compartilhar e trabalhar com outras pessoas

Você pode compartilhar arquivos e pastas com as pessoas e determinar se elas podem ver, editar ou comentar esses itens.

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Introdução ao Excel

 Fonte do texto:https://www.infoescola.com/informatica/introducao-ao-excel-e-operacoes-basicas/#:~:text=O%20Excel%20%C3%A9%20um%20programa,entre%20muitas%20outras%20fun%C3%A7%C3%B5es%20dispon%C3%ADveis.

Excel é um programa da empresa Microsoft, incluído no Pacote Office. Com este programa é possível formatar e desenvolver planilhas, com custos de implementação de projetos, demonstração de despesas, análise de gráficos, entre muitas outras funções disponíveis. A função principal do Excel é a de criar fórmulas e inserir cálculos, além de ser possível organizar os dados e configurar diversos tipos de gráficos.

Com o Excel é possível fazer, entre outras coisas:

  • Orçamento, como a criação de um plano de marketing por exemplo;
  • Contabilidade, com o uso dos recursos de cálculo e demonstrativos de contabilidade, tais quais: fluxo de caixa e lucros;
  • Relatórios, mensuração de desempenho de um projeto e análise de variação de resultados;
  • Cobrança e vendas, para o gerenciamento de dados de vendas e cobranças, é possível criar formulários adequados as necessidades específicas;
  • Planejamento,  para a criação de projetos e planos profissionais, como pesquisa de marketing entre outros;
  • Calendários, por ser desenvolvido em formulários e grades, é uma excelente ferramenta para criação de calendários.

As operações básicas do Excel (versão 2010), são: 1) Como criar uma tabela, 2) Como criar uma pasta de trabalho, 3) Como formatar uma planilha, 4) Como inserir dados em uma planilha e 5) Como imprimir uma planilha.

Criando uma tabela: Clique na opção Novo e em seguida, selecione os modelos disponíveis, que podem ser: Planilha em branco, modelos padrões ou novo a partir de existente.

Para criar uma pasta de trabalho, pressione a opção Arquivo (localizada no menu superior), seguido por Novo. Selecione a opção Pasta de Trabalho em Branco. Você notará que o documento possui 3 planilhas, ao clicar com o botão direito do mouse é possível remover ou inserir quantas planilhas forem necessárias.

Para formatar uma planilha, nas seguintes características, Aplicar Bordas, Alterar Cor, Alinhamento e Aplicar Sombreamento.

  • Aplicar Bordas: primeiramente selecione a célula, clique na opção Selecionar Tudo (localizado no menu superior), em seguida selecione a guia Página Inicial, opção Fonte e desça o cursor na opção Bordas, agora é só selecionar o estilo desejado.
  • Para alterar Cor: selecione a célula desejada e o texto que pretende alterar. Vá até a opção Página inicial, subitem Fonte, clique em Cor da Fonte e a sequência em Cores do tema.
  • Para alinhar o texto: selecione as células com o texto, clique na opção Página inicial, seguido pelo grupo Alinhamento.
  • Para aplicar Sombreamento: selecione a célula que deseja modificar, vá até o menu superior e clique em Página inicial, depois no sub-grupo Fonte e clique em Cor de Preenchimento. Abra a opção Cores do tema e escolha a cor de preferência.

Para inserir dados na planilha do Excel, basta selecionar uma célula e digitar as informações, em seguida pressione ENTER ou se preferir, selecione a tecla TAB para mudar para a próxima célula. Para a inserção de novos dados em uma outra linha, pressione a combinação ALT+ENTER.

Após inserir todas as informações, formatar a planilha e os gráficos da maneira desejada, vamos seguir para a impressão do documento. Para imprimir uma planilha, selecione a célula para visualização, clique no menu superior Arquivo e na sequência clique em Imprimir. Se preferir, acione o atalho CTRL+P.

Fonte:
http://office.microsoft.com/pt-BR/?CTT=97