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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

O Império Bizantino


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Durante um longo período o Império Romano agonizou. Invasões bárbaras, saques e má gestão levaram o Império ao colapso. Por outro lado, é neste período também que, na tentativa de minimizar os efeitos da crise e manter o Império, propõe-se a separação do Império em dois: o do Oriente e o do Ocidente. É este contexto que se dá início ao processo de declínio do Império Romano, que se desintegrou em 476, marcando não apenas o fim do Império do Romano do Ocidente, mas também o período histórico que chamamos costumeiramente de Idade Antiga. No entanto, o Império Romano do Oriente sobreviveu (atualmente chamado de Império Bizantino), até o ano de 1453, ano de sua queda. O período situado entre a queda do Império Romano do Ocidente e a queda do Império Romano do Oriente é o que conhecemos por Idade Média. Foi também neste período que ocorreu uma difusão e maior adesão ao cristianismo, inicialmente entre os componentes das classes mais pobres da população, mas chegando também às elites romanas.
Religião e governo
Representados como santos, os imperadores bizantinos tinham o poder sobre o Estado, o exército e a Igreja, e eram tratados com os próprios representantes de Deus na Terra. Como haviam várias culturas que compunham o Estado havia necessidade de se respeitar as várias nacionalidades e para isso era necessário um modelo administrativo bem estabelecido. Desta forma escolheram a religião para dar unidade, pois acreditavam ser Deus aquele que dava unidade divina, e ao imperador caberia dar a unidade terrestre. Um dos imperadores de maior sucesso foi Justiniano, que governo o Império Bizantino ao longo do século VI ao lado de Teodora, sua esposa que era muito atuante na política. Como medidas de Teodora, ocorreram as recuperações de territórios antes ocupados pelos povos bárbaros, a construção de estradas e a retomada do comércio no mar Mediterrâneo. O território bizantino neste período retomou boa parte do Império Romano do Ocidente, dominando a península Itálica, o norte da África, o sul da península Ibérica, além do seu território no oriente. A expansão territorial foi um dos principais objetivos do governo de Justiniano. O marco desse período foi a construção da basílica de Santa Sofia e o Código Justiniano, que ampliou novas leis baseadas no antigo direito romano substituindo o latim pelo grego como língua oficial.
Sociedade no Império Bizantino
Os bizantinos eram divididos socialmente em grandes proprietários de terras, altos funcionários públicos, comerciantes, artesãos e um pequeno grupo de escravizados. Havia ainda camponeses que cultivavam plantações no interior e pagavam tributos ao Estado em forma de produtos. No século IX, era comum ver em Constantinopla a sua população tendo como entretenimento os teatros, hipódromos, onde ocorriam os espetáculos mais populares entre os bizantinos, as corridas de cavalos. Os mais ricos e as camadas médias valorizavam a educação, e boa parte dessa parte da população eram alfabetizados, inclusive as mulheres. As mulheres se dedicavam a cosmetologia e a tecelagem. Como vimos acima, haviam imperatrizes como Teodora que participavam da política em destaque, no século VIII outra imperatriz atuante no mundo da política foi Irene.
Queda de Constantinopla e o fim do Império Bizantino 
A localização de Constantinopla, próximo à Ásia Menor, fez com que a cidade fosse alvo de tentativas de conquistas e de ameaças frequentes. Diversos foram os povos que tentaram invadir Constantinopla, assim como fizeram com Roma no século V. Esses constantes ataques e ameaças foram responsáveis pelo enfraquecimento da defesa de Constantinopla e pela diminuição gradativa de seu território. Disputando o poder, Mehmed II, do império otomano, avançou sobre Constantinopla, que, já fragilizada não conseguiu se sustentar. Os símbolos aqui são importantes para marcar o fim do Império Romano do Oriente: no dia em que Constantinopla foi tomada pelos otomanos, a principal referência do cristianismo na região, a Basílica de Hagia Sofia, sofreu duros ataques, sendo transformada em uma mesquita imediatamente. Em 1453 o Império Romano do Oriente chegava ao fim, dando início a novos tempos.
Como foi possível conhecer a história do Império Bizantino é de fundamental importância para que se compreenda as marcas deixadas pela queda dos dois impérios, com aproximadamente mil anos de distância entre os dois acontecimentos.

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