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domingo, 15 de setembro de 2024

O Impacto das mudanças climáticas na história da humanidade

Introdução

As mudanças climáticas desempenharam um papel crucial na evolução das sociedades humanas, influenciando desde a agricultura até a migração e o desenvolvimento de civilizações.

Desenvolvimento

  1. Mudanças Climáticas no Passado:

    • Períodos Glaciares: As eras glaciais alteraram os padrões de migração e a formação das civilizações. A última era glacial, por exemplo, influenciou a migração dos primeiros seres humanos para as Américas.
    • Mudanças no Nível do Mar: Variações no nível do mar afetaram as áreas costeiras e influenciaram a localização e desenvolvimento de civilizações antigas.
  2. Impactos na Agricultura e na Sociedade:

    • Transição Neolítica: O fim das eras glaciais levou à Revolução Neolítica, com o desenvolvimento da agricultura e a formação das primeiras sociedades complexas.
    • Crises Agrícolas: Períodos de seca e mudanças climáticas afetaram as colheitas e causaram crises que levaram ao colapso de algumas civilizações, como os Maias e os Ancestrais Pueblo.
  3. Eventos Históricos e Climáticos:

    • Crise do Império Romano: Mudanças climáticas e a diminuição da produção agrícola foram fatores que contribuíram para a crise e a queda do Império Romano.
    • Pequeno Período Glacial: Entre os séculos XIV e XIX, o Pequeno Período Glacial causou quedas nas temperaturas e afetou severamente a agricultura e a economia na Europa.

Exercícios

  1. Questões de Múltipla Escolha:

    • Qual evento climático é conhecido por ter impactado severamente a agricultura na Idade Média? a) O Pequeno Período Glacial b) O Grande Inverno c) A Era do Gelo d) O Evento de Extinção
  2. Questões Discursivas:

    • Analise como as mudanças climáticas influenciaram o desenvolvimento das primeiras sociedades agrícolas.
    • Discuta o impacto das mudanças climáticas sobre a agricultura e as civilizações históricas, citando exemplos específicos.


domingo, 2 de maio de 2021

Era Vargas

 

Era Vargas

HISTÓRIA DO BRASIL

A Era Vargas é a fase da história brasileira em que Getúlio Vargas governou o país de 1930 a 1945. Foi forçado a renunciar à presidência após um ultimato dos militares.









Era Vargas foi um período iniciado em 1930, logo após a Revolução de 1930, e finalizado em 1945 com a deposição de Getúlio Vargas. Nesse período da história brasileira, o poder esteve centralizado em Getúlio Vargas, que assumiu como presidente do Brasil após o movimento que depôs Washington Luís da presidência.

Resumo

A Era Vargas foi o período de quinze anos da história brasileira que se estendeu de 1930 a 1945 e no qual Getúlio Vargas era o presidente do país. A ascensão de Vargas ao poder foi resultado direto da Revolução de 1930, que destituiu Washington Luís e impediu a posse de Júlio Prestes (presidente eleito que assumiria o país).

Ao longo desse período, Getúlio Vargas procurou centralizar o poder. Muitos historiadores, inclusive, entendem o período 1930-1937 como a “gestação” da ditadura de Vargas. Vargas também ficou marcado pela sua aproximação com as massas, característica que se tornou muito marcante durante o Estado Novo.

Permaneceu no poder até 1945, quando foi forçado a renunciar à presidência por causa de um ultimato dos militares. Com a saída de Vargas do poder, foi organizada uma nova Constituição para o país e iniciada outra fase da nossa história: a Quarta República (1946-1964).

Mapa Mental: Era Vargas

Mapa Mental: Era Vargas

* Para baixar o mapa mental em PDF, clique aqui!

Características da Era Vargas

Resumir as características da Era Vargas é uma tarefa complexa, principalmente porque cada fase assumiu aspectos diferentes. De maneira geral, as seguintes características podem ser destacadas.

  • Centralização do poder → Ao longo de seus quinze anos no poder, Vargas tomou medidas para enfraquecer o Legislativo e reforçar os poderes do Executivo. Essa característica ficou evidente durante o Estado Novo.

  • Política Trabalhista → Vargas atuou de maneira consistente no sentido de ampliar os benefícios trabalhistas. Para isso, criou o Ministério do Trabalho e concedeu direitos aos trabalhadores. Era uma forma de reforçar seu poder aproximando-se das massas.

  • Propaganda Política → O uso da propaganda como forma de ressaltar as qualidades de seu governo foi uma marca forte de Vargas e que também ficou evidente durante o Estado Novo a partir do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP.)

  • Capacidade de negociação política → A capacidade política de Vargas não surgiu do nada, mas foi sendo construída e aprimorada ao longo de sua vida política. Vargas tinha uma grande capacidade de conciliar grupos opostos em seus governos, como aconteceu em 1930, quando oligarquias dissidentes e tenentistas estavam no mesmo grupo apoiando-lhe.

A postura de Vargas no poder do Brasil durante esse período pode ser também relacionada com o populismo, principalmente pelos seguintes aspectos:

  1. Relação direta e não institucionalizada do líder com as massas;

  2. Defesa da união das massas;

  3. Liderança baseada no carisma;

  4. Sistema partidário frágil.

Transição de poder

Vargas e militares aliados em foto tirada quando a Revolução de 1930 estava em curso.**
Vargas e militares aliados em foto tirada quando a Revolução de 1930 estava em curso.**

A ascensão de Getúlio Dornelles Vargas à presidência aconteceu pela implosão do modelo político que existia no Brasil durante a Primeira República. Ao longo da década de 1920, inúmeras críticas foram feitas ao sistema oligárquico que vigorava em nosso país, sendo os tenentistas um dos movimentos de oposição de maior destaque.

A implosão da Primeira República concretizou-se de fato durante a eleição de 1930. Nessa eleição, a oligarquia mineira rompeu abertamente com a oligarquia paulista porque o presidente Washington Luís recusou-se a indicar um candidato mineiro para concorrer ao cargo. A indicação para presidente foi do paulista Júlio Prestes.

Isso desagradou profundamente à oligarquia mineira, uma vez que a atitude do presidente rompia com o acordo existente entre as duas oligarquias (Política do Café com Leite). Assim, os mineiros passaram a conspirar contra o governo e, aliando-se às oligarquias paraibana e gaúcha, optaram por lançar um candidato para concorrer à presidência: Getúlio Vargas.

A disputa eleitoral travada entre Júlio Prestes e Getúlio Vargas teve como desfecho a vitória do primeiro. No entanto, mesmo derrotados, membros da chapa eleitoral de Vargas (chamada Aliança Liberal) começaram a conspirar para destituir Washington Luís do poder (Vargas, porém, havia aceitado a derrota).

Essa conspiração tornou-se rebelião de fato quando João Pessoa, vice de Getúlio Vargas, foi assassinado em Recife por João Dantas. O assassinato de João Pessoa não tinha nenhuma relação com a eleição disputada, mas o acontecido foi utilizado como pretexto para que um levante militar contra Washington Luís fosse iniciado.

A revolta iniciou-se em 3 de outubro de 1930 e estendeu-se por três semanas. No dia 24 de outubro de 1930, o presidente Washington Luís foi deposto da presidência. Uma junta militar governou o Brasil durante 10 dias e, em 3 de novembro de 1930, Getúlio Vargas, que aderiu à rebelião quando ela estava em curso, assumiu a presidência do Brasil.

Fases da Era Vargas

Os historiadores dividem a Era Vargas em três fases: Governo Provisório (1930-34), Governo Constitucional (1934-37) e Estado Novo (1937-1945).

Acesse também: Olga Benário, a mulher que foi deportada por Vargas para a Alemanha Nazista

  • Governo Provisório (1930-34)

Getúlio Vargas no Palácio do Catete (palácio presidencial) após o sucesso da Revolução de 1930.***
Getúlio Vargas no Palácio do Catete (palácio presidencial) após o sucesso da Revolução de 1930.***

O governo provisório, como o próprio nome sugere, deveria ter sido uma fase de transição em que Vargas rapidamente organizaria uma Assembleia Constituinte para elaborar uma nova Constituição para o Brasil. Getúlio Vargas, porém, nesse momento, já deu mostras da sua habilidade de se sustentar no poder, pois adiou o quanto foi possível a realização da Constituinte.

Nessa fase, Vargas já realizou as primeiras medidas de centralização do poder e, assim, dissolveu o Congresso Nacional, por exemplo. A demora de Vargas em realizar eleições e convocar uma Constituinte teve impactos em alguns locais do país, como São Paulo, que se rebelou contra o governo em 1932 no que ficou conhecido como Revolução Constitucionalista de 1932.

O movimento foi um fracasso e, após a sua derrota, Getúlio Vargas atendeu as demandas dos paulistas, nomeando para o estado um interventor (governador) civil e nascido em São Paulo, além de garantir a realização de uma eleição em 1933 para compor a Constituinte. Dessa Constituinte, foi promulgada a Constituição de 1934.

A nova Constituição foi considerada bastante moderna para a época e trouxe novidades, como o sufrágio universal feminino (confirmando o que já havia sido estipulado pelo Código Eleitoral de 1932). Junto da promulgação da nova Constituição, Vargas foi reeleito indiretamente para ser presidente brasileiro entre 1934 e 1938. Após isio, um novo presidente deveria ser eleito.

Nessa fase, a política econômica de Vargas concentrou-se em combater os efeitos da Crise de 1929 no Brasil. Para isso, agiu comprando milhares de sacas de café e incendiando-as como forma de valorizar o principal produto da nossa economia. Nas questões trabalhistas, autorizou a criação do Ministério do Trabalho em 1930 e começou a intervir diretamente na atuação dos sindicatos.

  • Governo Constitucional (1934-1937)

Na fase constitucional, o governo de Vargas, em teoria, estender-se-ia até 1938, pois o presidente não poderia concorrer à reeleição. No entanto, a política brasileira como um todo – o próprio Vargas, inclusive – caminhava para a radicalização. Assim, surgiram grupos que expressavam essa radicalização do nosso país.

  1. Ação Integralista Brasileiro (AIB): grupo de extrema-direita que surgiu em São Paulo em 1932. Esse grupo possuía inspiração no fascismo italiano, expressando valores nacionalistas e até mesmo antissemitas. Tinha como líder Plínio Salgado.

  2. Aliança Libertadora Nacional (ANL): grupo de orientação comunista que surgiu como frente de luta antifascista no Brasil e converteu-se em um movimento que buscava tomar o poder do país pela via revolucionária. O grande líder desse grupo era Luís Carlos Prestes.

A ANL, inclusive, foi a responsável por uma tentativa de tomada do poder aqui no Brasil em 1935. Esse movimento ficou conhecido como Intentona Comunista e foi deflagrado em três cidades (Rio de Janeiro, Natal e Recife), mas foi um fracasso completo. Após a Intentona Comunista, Getúlio Vargas ampliou as medidas centralizadoras e autoritárias, o que resultou no Estado Novo.

Essa fase constitucional da Era Vargas estendeu-se até novembro de 1937, quando Getúlio Vargas realizou um autogolpe, cancelou a eleição de 1938 e instalou um regime ditatorial no país. O golpe do Estado Novo teve como pretexto a divulgação de um documento falso conhecido como Plano Cohen. Esse documento falava sobre uma conspiração comunista que estava em curso no país.

Acesse também: Intentona Integralista, outra rebelião organizada durante a Era Vargas

  • Estado Novo (1937-1945)

O Estado Novo foi a fase ditatorial da Era Vargas e estendeu-se por oito anos. Nesse período, Vargas reforçou o seu poder, reduziu as liberdades civis e implantou a censura. Também foi o período de intensa propaganda política e um momento em que Vargas estabeleceu sua política de aproximação das massas.

No campo político, Vargas governou a partir de decretos-leis, ou seja, as determinações de Vargas não precisavam de aprovação do Legislativo, pois já possuíam força de lei. O Legislativo, por sua vez, foi suprimido e, assim, o Congresso e as Assembleias Estaduais e Câmaras Municipais foram fechadas. Todos os partidos políticos foram fechados e colocados na ilegalidade.

censura instituída ficou a cargo do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), responsável por censurar as opiniões contrárias ao governo e produzir a propaganda que ressaltava o regime e o líder. Para fazer a propaganda do governo, foi criado um jornal diário na rádio chamado “A Hora do Brasil”.

Durante esse período, também se destacou a política trabalhista, destacando-se a criação do salário-mínimo (1940) e Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em 1943. Os sindicatos passaram para o controle do Estado.

participação brasileira na Segunda Guerra e o desgaste desse projeto político autoritário enfraqueceram o Estado Novo perante a sociedade. Assim demandas por novas eleições começaram a acontecer. Pressionado, Vargas decretou para o fim de 1945 a realização de eleição presidencial e, em outubro desse mesmo ano, foi deposto do poder pelos militares.

Exercício resolvido

(Enem) A Justiça Eleitoral foi criada em 1932, como parte de uma ampla reforma no processo eleitoral incentivada pela Revolução de 1930. Sua criação foi um grande avanço institucional, garantindo que as eleições tivessem o aval de um órgão teoricamente imune à influência dos mandatários.

TAYLOR, M. Justiça Eleitoral. In: AVRITZER, L.; ANASTASIA, F. Reforma política no Brasil. Belo Horizonte: UFMG, 2006 (adaptado).

Em relação ao regime democrático no país, a instituição analisada teve o seguinte papel:

a) Implementou o voto direto para presidente.

b) Combateu as fraudes sistemáticas nas apurações.

c) Alterou as regras para as candidaturas na ditadura.

d) Impulsionou as denúncias de corrupção administrativa.

e) Expandiu a participação com o fim do critério censitário.

RESOLUÇÃO: LETRA B

A criação da Justiça Eleitoral em 1932 refletia os interesses dos tenentistas, que, desde a década de 1920, buscavam reformas no sistema eleitoral brasileiro de forma a evitar as fraudes que aconteciam de maneira descontrolada durante a Primeira República. A criação da Justiça Eleitoral aconteceu com a promulgação de um novo Código Eleitoral, que trouxe outras reformas, como a adoção do voto secreto. Em longo prazo, o resultado disso foi que as eleições brasileiras tornaram-se seguras e sem o risco de manipulações, como acontecia na Primeira República.

Planilhas Google

 Fonte do texto: https://canaltech.com.br/utilitarios/como-criar-planilhas-dinamicas-google-docs/

As planilhas dinâmicas são um recurso muito interessante para quem precisa realizar cálculos ou cruzar dados dentro de uma planilha já existente. Dessa forma, é possível calcular a média de salário de uma equipe, o número total de vendas de um produto, entre outras situações. Através do Google Planilhas, um editor incluso no Google Docs, é possível acessar essa funcionalidade em poucos passos.

O procedimento permite criar uma planilha usando as colunas como fonte para os dados. Entre as funções disponíveis para valores, é possível calcular soma, média, valores mínimo e máximo, entre outras opções. Assim como os arquivos do Google Planilhas, pode ser compartilhada e acessada por várias pessoas ao mesmo tempo. Veja como criar!

Google Docs: como criar planilhas dinâmicas

Passo 1: acesse docs.google.com/spreadsheets e abra uma planilha de sua escolha;

Passo 2: selecione as células que deseja utilizar na planilha dinâmica. É importante que todas as colunas tenham cabeçalho na primeira linha. Em seguida, clique em "Dados";

Selecione os dados (Imagem: André Magalhães/Captura de tela)

Passo 3: dentro da aba "Dados", selecione a opção "Tabela dinâmica";

Crie uma tabela dinâmica (Imagem: André Magalhães/Captura de tela)

Passo 4: confirme o intervalo de dados e escolha se deseja criar a tabela em uma nova página ou dentro de uma página existente;

Escolha onde incluir a tabela (Imagem: André Magalhães/Captura de tela)

Passo 5: em seguida, a tabela será criada, e cabe ao usuário configurá-la. Selecione o campo "Adicionar" para criar linhas e colunas com os dados selecionados;

Adicione linhas e colunas para a tabela (Imagem: André Magalhães/Captura de tela)

Passo 6: escolha uma das colunas da planilha selecionada para adicionar à tabela. A plataforma faz a alteração automaticamente;

Use os dados oferecidos para montar a tabela (Imagem: André Magalhães/Captura de tela)

Passo 7: em seguida, no campo "Valores", é possível realizar operações matemáticas com os dados de uma coluna selecionada. A fórmula padrão usada é a de soma ("SUM"), mas pode ser alterada;

Adicione valores (Imagem: André Magalhães/Captura de tela)

Passo 8: escolha uma fórmula para utilizar no campo "Valores", como média ("AVERAGE") ou valor máximo ("MAX"). A conta será feita diretamente na tabela.

Use diferentes fórmulas (Imagem: André Magalhães/Captura de tela)

domingo, 18 de abril de 2021

Introdução a Segunda Guerra Mundial

Fonte do texto: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/resumo-segunda-guerra-mundial.htm














A humanidade sempre conviveu com as guerras, os motivos são os mais diversos: luta por território, movimentos separatistas, religião, intolerância étnica, riquezas naturais, divergências políticas, entre outros. Em razão dos conflitos mundiais, o mapa-múndi não permanece com uma configuração fixa. Essa dinâmica cartográfica torna o trabalho dos cartógrafos difícil, pois periodicamente precisam reformular as fronteiras dos países.

No século passado, o lugar do mundo que mais sofreu alterações quanto à configuração das fronteiras foi o continente europeu. Em razão da luta por territórios, teve início um dos maiores conflitos da humanidade, a Segunda Guerra Mundial.

Mapa Mental - Segunda Guerra Mundial

Mapa Mental: 2ª Guerra Mundial

*Para baixar o mapa mental, clique aqui!

Tal acontecimento proporcionou drásticas transformações no espaço geográfico mundial, especialmente na Europa. A Segunda Guerra Mundial ocorreu entre 1939 e 1945. Esse conflito envolveu um grande número de países que travaram uma guerra, em grande parte, em território europeu.

Entre os principais motivos que levaram a esse acontecimento estavam as intenções de aplicação de projetos de caráter expansionista de países como Alemanha, Itália e Japão. Tais nações desejavam alcançar a condição de potências hegemônicas e acreditavam que a forma para se conseguir tal feito era através da conquista de novos territórios.

A partir dessa ideologia, os países citados promoveram invasões a outros territórios com a intenção de anexá-los aos seus respectivos domínios. A Alemanha se apoderou de países próximos, como a Áustria e a Tchecoslováquia, em 1938. Em 1939, foi a vez da Itália, que conquistou a Albânia. O Japão invadiu diversos territórios na região do Pacífico.

A consolidação da guerra aconteceu somente em 1939, quando a Alemanha invadiu a Polônia. Com esse ato, imediatamente, Inglaterra e França saíram em defesa do país invadido, declarando guerra à Alemanha. Mais tarde, em 1941, a então União Soviética ingressou também no conflito pelo fato de ter sido invadida pelo exército alemão. Ainda no mesmo ano, os Estados Unidos entraram no conflito após receber um ataque aéreo japonês em sua base naval de Pearl Harbor.

O conflito ocorreu envolvendo dois grupos de países, denominados: Eixo e Aliados. O primeiro grupo era composto por Alemanha, Itália e Japão. Já o segundo, tinha como integrantes: França, Inglaterra, União Soviética, Estados Unidos, Brasil, entre outros.

Após muitos confrontos envolvendo os países do Eixo e Aliados, que teve a duração de anos, a guerra deu sinais de que iria terminar, pelo fato da rendição da Itália no ano de 1943. Dois anos mais tarde, Alemanha e Japão não suportaram e se rederam também, consolidando a derrota do grupo do Eixo. O Japão se rendeu após ter sido atingido por duas bombas atômicas, uma na cidade Hiroshima e outra em Nagasaki.

 

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia

*Mapa Mental por Daniel Neves
Graduado em História

Fotos tiradas durante a Segunda Guerra Mundia
Fotos tiradas durante a Segunda Guerra Mundial


Documentos Google e suas aplicações

 Fonte do texto: https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2015/05/como-usar-o-google-docs-dicas-para-ficar-livre-do-velho-word.html

Google Docs é um serviço grátis do Google muito semelhante ao Microsoft Word, do Office. Ele possui ferramentas para edição de texto semelhantes e permite que mais de uma pessoa edite e insira comentários no mesmo documento em tempo real, além ter suporte offline. Confira dicas úteis se você não tem o 'velho Word' e descubra como usar o Google Docs para criar documentos online, de graça.

Google permite baixar histórico de pesquisas; saiba como fazer download

Google Docs (Foto: Divulgação/Google)Google Docs (Foto: Divulgação/Google)

Como criar documentos

Para ter acesso ao pacote de aplicativos, que possui também um editor de planilhas eletrônicas, editor de apresentação de slides e ainda ferramenta para criação de formulários, basta ter uma conta no Google. Após fazer o login, clique no atalho de serviços ao lado da sua foto e selecione ‘Documentos’.

Acessando o Google Docs (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)Acessando o Google Docs (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)

Para criar um novo documento, clique no botão ‘+’ vermelho, no canto inferior direito da tela.

Criando um novo documento no Google Docs (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)Criando um novo documento no Google Docs (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)

Como compartilhar arquivos

A interface do serviço é simples e intuitiva e o app possui recursos e ferramentas quase idênticas ao Word, como os ícones de colar, copiar, imprimir, fonte e outros, o que facilita o uso.

O Docs também permite compartilhar arquivos com outras pessoas. Basta clicar no botão azul 'Compartilhar', no canto direito superior da tela. Depois, insira o nome ou endereço de e-mail e os contatos poderão editar, comentar ou apenas visualizar o documento dependendo da sua permissão. 

Compartilhando o documento com outros editores (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)Compartilhando o documento com outros editores (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)

Os documentos criados nesta plataforma podem ser editados novamente depois de salvos. Ao abrir o seu Google Docs, escolha o documento que deseja editar e clique para abrir. Agora é só fazer as alterações desejadas e todas serão salvas automaticamente.

Editando um documento no Google Docs (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)Editando um documento no Google Docs (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)

Como imprimir em PDF

Outro ponto interessante no Google Docs é que os arquivos podem ser exportados em outros formatos, como Word, PDF, OpenDocument, Rich Text e HTML. O arquivo original permanecerá intacto, pois é salvo no seu Google Drive.

Para isso, clique em ‘Arquivo’, selecione ‘Fazer download como’ e escolha o formato que prefere.

Exportando o documento em outros formatos (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)Exportando o documento em outros formatos (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)

Como incluir links, fotos e tabelas

Você também pode incluir fotos, links e tabelas. Basta clicar em ‘Inserir’ na barra de ferramentas.

Inserindo mídias no documento no Google Docs (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)Inserindo mídias no documento no Google Docs (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)

Pronto! Agora que você aprendeu a usar o Docs as tarefas do trabalho e da faculdade podem ser realizadas com mais dinamismo e praticidade.

domingo, 11 de abril de 2021

Regimes totalitários

 Fonte do texto: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/regime-totalitario.htm#:~:text=Os%20regimes%20totalit%C3%A1rios%20foram%20regimes,um%20l%C3%ADder%20sobre%20toda%20na%C3%A7%C3%A3o.





















Os regimes totalitários foram regimes políticos que existiram na primeira metade do século XX e baseavam-se no totalitarismo, um sistema político fundamentado no controle absoluto de um partido ou de um líder sobre toda nação. Dentro do sistema totalitarista, o líder ou o partido político detém amplos poderes sobre a vida pública e privada e, assim, representam o Estado.

Os regimes totalitários baseavam-se em um forte militarismo, que servia muito para intimidar e calar as vozes dissidentes. Junto do poder de intimidação, o totalitarismo apoiava-se em uma intensa propaganda ideológica com o objetivo de doutrinar a população e ressaltar as supostas benfeitorias realizadas pelo regime. Outra marca importante, muito em associação com o militarismo, era o terror. Dentro dos regimes totalitários, o terror era utilizado para perseguir os opositores.

Como surgiu o totalitarismo?

O auge do totalitarismo aconteceu nas décadas de 1920 e 1930, na Europa, e o surgimento desse sistema político está diretamente relacionado com as consequências do pós-guerra. A Primeira Guerra Mundial foi um acontecimento marcante na história mundial e, ao fim desse conflito, o saldo deixado foi de destruição, morte e muita crise – tanto política quanto econômica.

Após a Primeira Guerra, a destruição material e a quantidade de mortos tinham alcançado níveis sem precedentes. Além disso, o desfecho do conflito havia deixado uma série de ressentimentos, o crescimento do comunismo atemorizava as classes médias e altas da Europa Ocidental, e as crises econômicas afetava a todos e levava países à falência.

Todos esses elementos levaram muitos a questionar as qualidades da democracia liberal e, com isso, o autoritarismo passou a ser visto como a solução de todos os problemas que acometiam o mundo. Essa defesa do autoritarismo fez com que inúmeras democracias ruíssem na Europa, e pouquíssimos países conseguiram sustentar suas instituições políticas democráticas naquele período.

O termo “totalitarismo” surgiu na década de 1920 e foi criado, a princípio, para referir-se ao fascismo italiano, o primeiro regime totalitarista que foi implantado. Foi a partir do sucesso do fascismo italiano é que o fascismo conquistou força para espalhar-se como alternativa política em toda a Europa.

O ápice do totalitarismo na Europa aconteceu quando os nazistas ascenderam ao poder na Alemanha em 1933. A partir daí, movimentos de apoio a ideais totalitários da extrema-direita espalharam-se pelo mundo e chegaram, inclusive, no Brasil – o integralismo. No espectro político da esquerda, o totalitarismo manifestava-se por meio do regime político de Josef Stalin.

Características do totalitarismo

Os três grandes regimes totalitários da história foram o fascismo, o nazismo e o stalinismo. Esses foram os grandes regimes totalitaristas do século XX, embora existam estudiosos que apontem a existência de outros governos totalitaristas ao longo da história, como o Khmer Vermelho, que governou o Camboja de 1975 a 1979, e o atual regime da Coreia do Norte.

Apesar das diferenças ideológicas, existem algumas características em comum entre os três regimes totalitários citados, mas é importante frisar que cada um dos regimes totalitários enfocados neste texto possuíam características que eram peculiares a si exclusivamente. As características em comum eram:

  • Culto ao líder: o líder era reverenciado em todos os três regimes, e imagens deles eram espalhadas em todo o país.

  • Censura: os meios de comunicação não podiam emitir opiniões que não fossem aprovadas pelo governo. A existência de opositores também era proibida e eles eram calados à força.

  • Supressão dos partidos políticos: nos três regimes, somente existia o partido do governo. Todos os outros eram proibidos.

  • Criação de inimigos internos e/ou externos: a retórica totalitária criava inimigos internos/externos, e o combate a esses grupos justificavam a tomada de medidas extremamente autoritárias.

Os regimes totalitários, além disso, promoviam a centralização do poder no líder ou no partido, doutrinavam ideologicamente sua população, promoviam o terror para intimidar os opositores etc.

Regimes totalitários na Europa

Como já mencionado, a Europa teve três grandes totalitários: o fascismo (1922-1945), o nazismo (1933-1945) e o stalinismo (1924-1953). Os dois primeiros estavam alinhados à extrema-direita e o terceiro estava alinhado à extrema-esquerda. Neste trecho do texto, faremos o destaque de algumas informações a respeito de cada um desses três regimes.

  • Fascismo

Benito Mussolini (à esquerda) foi o grande líder do fascismo italiano.¹
Benito Mussolini (à esquerda) foi o grande líder do fascismo italiano.¹

O fascismo foi o primeiro movimento totalitário a ser implantado na Europa. Ocuparam o poder da Itália, em 1922, quando Benito Mussolini foi nomeado primeiro-ministro após a realização da Marcha sobre Roma. O fascismo, por sua vez, surgiu em 1919 quando foi fundado os Grupos Italianos de Combate (Fasci Italiani di Combattimento).

A ascensão de Mussolini ao poder aconteceu em um contexto de crise política e econômica na Itália e de crescimento do comunismo no país. Assim, no começo da década de 1920, as forças fascistas começaram a agir violentamente contra grupos, como os comunistas, e angariaram o apoio dos liberais. Por meio da pressão dos fascistas, o rei italiano acabou nomeando Benito Mussolini como primeiro-ministro, em 1922. Em 1925, Benito Mussolini autoproclamou-se ditador da Itália e consolidou o sistema totalitário na Itália.

O fascismo é entendido como o regime precursor de movimentos conservadores na Europa e dentro do fascismo pode ser destacado a exaltação de valores conservadores e tradicionais, romantização e construção de um passado heroico, desprezo pelo socialismo, antiliberalismo etc.

O fascismo foi o grande aliado do nazismo na Europa e, durante a Segunda Guerra Mundial, foi parte do Eixo junto de alemães e japoneses. O regime fascista governou a Itália entre 1922 e 1945 e foi derrubado do poder como resultado da derrota do Eixo, na Segunda Guerra.

  • Nazismo

Saudação nazista realizada durante os Jogos Olímpicos de 1936. A saudação era uma parte do culto ao líder imposto pelos nazistas.¹
Saudação nazista realizada durante os Jogos Olímpicos de 1936. A saudação era uma parte do culto ao líder imposto pelos nazistas.¹

O nazismo surgiu na Alemanha, em 1919, com o nome de Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores AlemãesAdolf Hitler foi um dos primeiros membros do partido e com o passar do tempo tornou-se líder do partido. Atribui-se o crescimento de Hitler nos quadros do nazismo como resultado da sua capacidade de mobilizar multidões a partir de sua capacidade retórica.

O nazismo ganhou força na Alemanha, ao longo da década de 1920, e o fortalecimento desse partido está relacionado com a derrota do país na Primeira Guerra Mundial. A derrota espalhou uma sensação de que o país havia sido vítima de um complô que forçou a rendição dos alemães. Além disso, a opinião na sociedade alemã era de que o país tinha sido humilhado com os termos do Tratado de Versalhes.

A situação da Alemanha no pós-guerra, associada com a retórica nazista, empurrou muitas pessoas na sociedade alemã para a defesa de medidas autoritárias. Com o crescimento do nazismo, as tropas de assalto (SA) nazistas ganharam força e passaram perseguir os comunistas e social-democratas.

A ideologia nazista foi resumida por Adolf Hitler em seu livro escrito durante o período em que esteve preso – o Mein Kampf. Um dos pilares da ideologia nazista era o antissemitismo, nome pelo qual conhecemos o ódio contra os judeus. O antissemitismo era uma ideologia já difundida na sociedade alemã, desde o século XIX, e foi explorado pelos nazistas.

O crescimento do antissemitismo dentro da sociedade alemã acabou resultando no Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial. O Holocausto causou a morte de 6 milhões de pessoas, dos quais a maioria eram judeus. Os mortos durante o Holocausto foram mortos de diversas maneiras, destacando-se fuzilamentos e morte nas câmaras de gás.

O nazismo incluía, na sua ideologia, o antimarxismo, o antiliberalismo, a exaltação da guerra, o controle do Estado, o nacionalismo extremado, o culto ao líder e defendiam a ideia da superioridade da raça alemã (chamavam os alemães de arianos). Outro ponto importante da ideologia nazista era a defesa de um “espaço inato”, um território supostamente de direito onde os arianos/germânicos formariam o seu Terceiro Reich.

Em consequência disso, os nazistas passaram a impor um expansionismo territorial, por isso invadiram e anexaram a Áustria e a Checoslováquia. Quando invadiram a Polônia, em 1939, franceses e britânicos declaram guerra aos alemães o que deu início à Segunda Guerra Mundial.

  • Stalinismo

Josef Stalin governou a União Soviética entre 1924 e 1953.²
Josef Stalin governou a União Soviética entre 1924 e 1953.²

O stalinismo foi o regime totalitário imposto durante o período em que a União Soviética foi governada por Josef Stalin. Existe um debate entre historiadores sobre o caráter totalitário do stalinismo, uma vez que existem historiadores que questionam essa classificação, embora grande parte dos historiadores concorde que o stalinismo tenha sido totalitário.

Josef Stalin era um dos membros do alto escalão do governo soviético, mas acabou assumindo o poder do país depois que Lênin morreu, em 1924. Em 1929, tornou-se o líder supremo da União Soviética e governou o país de maneira totalitária até 1953, o ano de sua morte.

Uma das marcas do stalinismo foi o culto à imagem do líder tanto que quando Stalin morreu, em 1953, a reação de muitos foi de assombro. Isso porque parte da sociedade soviética não conseguia imaginar o país sem o líder no poder. Percebe-se que figura do líder e do Estado confundiram-se durante os anos do stalinismo.

No stalinismo, outra marca muito evidente foi a perseguição de todos os opositores e todos aqueles que eram entendidos como uma ameaça ao Estado. Muitos dos perseguidos eram torturados ou sumariamente executados ou enviados para campos de trabalhos forçados, conhecidos como gulag. Até pessoas do serviço público foram vítimas de Stalin durante os expurgos da década de 1930.

Um dos momentos mais conhecidos do stalinismo foi a coletivização das fazendas, que aconteceu na década de 1930. Durante esse momento, os camponeses da União Soviética foram obrigados a entregarem suas terras e posses para o Estado (propriedade privada eram proibidas no país). Os camponeses também trabalhavam nessas terras e o que era produzido era entregue ao Estado por preços baixos.

O objetivo da coletivização era financiar a industrialização da União Soviética e resultou na morte de milhões de pessoas por conta da insuficiência de alimentos. Esse evento ficou conhecido na história como Holodomor. Além dos que morreram de fome, existem também milhares de camponeses que foram executados por resistirem à coletivização das terras.

Regimes totalitários no Brasil

O Brasil nunca viveu sobre um regime totalitário, apesar de, ao longo de nossa história, termos sido governados por regimes ditatoriais, como o Estado Novo, entre 1937 e 1945, e a Ditadura Militar que governou o país entre 1964 e 1985. Apesar disso, em nosso país surgiram grupos políticos que inspiraram-se em ideais de regimes totalitários, como o citado integralismo.